MAIOR MEDALHISTA PARALÍMPICA DO PAÍS É NANUQUENSE E DEIXOU AS PISTAS HÁ 7 ANOS

A velocista Ádria Rocha Santos tem 47 anos e passou parte da infância no bairro Vila Esperança

 


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Desde 2014 que o talento da maior medalhista paralímpica do Brasil deixou de ser  visto nas pistas e competições de renome espalhadas pelo mundo. Quando tinha 40 anos, a velocista Ádria Rocha Santos anunciou a sua aposentadoria.

 

No momento em que acontecem os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão, vale lembrar um pouco da história desta velocista. Natural de Nanuque, onde passou a maior parte da infância no bairro Vila Esperança, Ádria permanece como um dos maiores exemplos de força e superação no esporte.

 



Com deficiência visual desde o nascimento, Ádria tinha 10% da visão até seus 18 anos e perdeu essa porcentagem em 1994, passando a enxergar apenas um clarão. Porém, essas dificuldades nunca atrapalharam o caminho da mineira no atletismo, no qual começou a praticar em 1987, aos 13 anos de idade, no Instituto São Rafael, uma escola especial para deficientes visuais em Belo Horizonte.

 




“Eu sempre gostei de atletismo. Fiz natação, mas não me adaptei muito. Sempre gostei de correr. Minha mãe me chamava a atenção quando eu era criança, porque tudo eu fazia correndo. Às vezes até me machucava, mas eu não conseguia fazer as coisas com calma. Acredito que é um dom mesmo”, disse.

 

Em 26 anos de carreira dedicados à modalidade, Ádria deixou seu nome marcado não só em território nacional, mas também pelo mundo. No total, foram 537 medalhas conquistadas no Brasil e outras 70 internacionais.

 



Sonho de qualquer atleta em qualquer esporte, a velocista ainda carrega seis participações em jogos paralímpicos no currículo, onde acumulou quatro medalhas de ouro, oito de prata e uma de bronze, além de receber várias homenagens entregues por autoridades no país como ordem do mérito desportivo, militar e cavaleiro. “Me sinto realizada como atleta. Tudo que sonhei em realizar, eu conquistei com muita dedicação e ainda aprendi a respeitar os adversários, conhecer a cultura de vários países e pessoas muito legais. Então tudo que sou hoje devo ao esporte”, destacou.

 

“A deficiência te limita, mas não te impede de lutar pelos seus objetivos. Se eu consegui, outras pessoas conseguem também”, afirmou.

 

Morando em Joinville/SC, Ádria cuida da sua loja especializada em suplementos alimentares, denominada ‘Ádria Santos Sport Fitness’.

 

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