SEM DEIXAR CARREIRA SOLO, ALDAIR VIANA JÁ ADMITE MONTAR NOVA BANDA

 Cantor nanuquense já tem mais de 30 anos de dedicação à música

 



Ele nasceu canhoto, mas, com dedicação e persistência, tornou-se ambidestro e desde a juventude aprendeu a tocar violão, guitarra e teclado com as duas mãos. Aldair José Santos Viana, que já usou o nome artístico Aldair Ouro Preto, aos 53 anos, continua tocando e cantando em barzinhos, em aniversários, casamentos e outros eventos sociais.

 

Aldair nasceu e mora até hoje no bairro Getúlio Vargas, região sudoeste de Nanuque, filho de dona Célia e do seu Geraldo. Quando tinha apenas nove anos, ganhou um violão de presente da sua saudosa Tia Preta, e logo começou a tocar.

 




Conheceu José Rubson, hoje morador de Vitória-ES, com quem aperfeiçoou no violão. E sem perder tempo, resolveu mostrar seu talento. O primeiro passo foi montar a Banda Mano a Mano, que durou cerca de oito anos, apresentando-se em cidades da região, focada no forró, axé, pagode e outros ritmos populares.

 

No vizinho distrito de Taquarinha (Mucuri-BA), montou a Banda Preservativo e logo em seguida fez parceria com o cantor Carlos Medina. No final dos anos 90, quando Medina foi morar nos Estados Unidos, Aldair decidiu seguir carreira solo e não parou mais.

 

Como vida de artista não está fácil pra ninguém, Aldair trabalha de segunda a sexta na construção civil, como pedreiro, profissão que tem a honra de desenvolver, e aos finais de semana ele deixa a colher, a trena, os prumos e demais instrumentos de trabalho para tocar os outros instrumentos que movem sua vida de cantor e músico.

 



“Meu repertório é vasto, vai de Amado Batista a Pink Floyd, vai do sertanejo, do forró, do pagode, da sofrência até o pop e o rock’n’roll”, diz ele. 


Mesmo tocando sozinho, seu projeto imediato é montar uma banda, que deverá se chamar TNT, um power trio com guitarra, baixo e bateria.

 

“Gosto de Nanuque e aqui tenho vários amigos, incentivadores, pessoas que sempre dão aquela força pra gente continuar tocando. Graças a Deus, com a força do trabalho, vou comprando meus equipamentos aos poucos. Tenho três guitarra, baixo, bateria e uma estrutura mínima de som. Continuamos fazendo música. Gosto de tocar e gosto de cantar”, finalizou Aldair.

 

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