Filho e neto de nanuquenses,
João Vitor conquista admiradores de diferentes gêneros musicais em Belo Horizonte
João Vitor: violinista |
João Vitor é filho do casal Regina
Coeli-Richard Romano – ela é natural de Montes Claros, norte de MG, e ele é nanuquense,
filho de Maria Gomes Ferreira, servidora da Secretaria Estadual de Educação, já
aposentada, e do saudoso farmacêutico Tito Romano, primo do ex-prefeito Geraldo
Romano. Nasceu em BH, tem três irmãos: Pedro, Gabriel e Samuel.
Os pais Richard e Regina |
A avó Maria, moradora de Nanuque |
João Vitor começou os estudos
em música na primeira turma do projeto Orquestra de Câmara do SESC-MG, na
capital mineira, quando tinha apenas 11 anos de idade. A música se fazia
presente em casa, por influência do seu pai, um apaixonado por música e colecionador
de discos.
“Quando surgiu a oportunidade
de aprender música gratuitamente, não pensei duas vezes e me matriculei para
aprender violino”, recorda-se.
E completa: “Inicialmente,
imaginava aprender um instrumento como guitarra ou baixo elétrico, muito pela
influência do rock‘n’roll, mas a música de concerto surgiu como oportunidade e
me trouxe para um novo universo, e assim fui ampliando meu gosto musical para
outros horizontes, que além da música clássica se expandiram para a música
instrumental em geral.”
Com o professor Eliseu Barros |
“Assim, fui percebendo que
gostava sobretudo de desenvolver a criatividade na música, e foi se tornando um
desafio, já que na formação de um violinista tradicionalmente não se estimula o
lado da improvisação.”
Com a banda de forró Os Disponíveis |
Apresentação no Prêmio Jovem Instrumentista BDMG |
PRÊMIO JOVEM INSTRUMENTISTA
BDMG
Com 18 anos, foi um dos dez vencedores
do prêmio Jovem Instrumentista BDMG, programa que é voltado para a música
popular brasileira, com intuito de fomentar e contribuir para a formação de
jovens instrumentistas, que passam a trocar experiências com músicos já
consagrados, o que permite a ampliação das possibilidades de aprendizagem e
interlocução artística entre gerações.
Na Academia Jovem Orquestra Ouro Preto |
“Hoje em dia, escuto muito a
música brasileira e pesquiso violinistas que têm atuação voltada a performances
nesse universo. No violino popular brasileiro, sou influenciado por Ricardo
Herz, Nicolas Krassik, Wanessa Dourado, Antônio Nóbrega, dentre talentosos
instrumentistas.”
Ricardo Herz é paulista e
considerado o músico que “reinventou o violino brasileiro”. Sua técnica leva ao
instrumento o resfolego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do
choro tradicional e moderno.
Nicolas Krassik é um
violinista francês radicado no Brasil desde 2002. Já tocou com grandes artistas
como Gilberto Gil e Yamandu Costa, e tem sete CDs lançados.
Wanessa Dourado é professora
de violino em São Paulo. Musicista profissional, violinista atuante desde 2007,
já trabalhou com a Orquestra Sinfônica de Santo André-SP, Orquestra
Experimental de Repertório, Orquestra de Câmara da USP e Camerata Fukuda.
E, finalmente, Antonio Carlos
Nóbrega, pernambucano, hoje com 71 anos, é ator, dançarino, violinista, cantor
e pesquisador das manifestações culturais populares do Brasil.
Com o grupo Boi Luzeiro no programa do consagrado violeiro Chico Lobo |
O prof. Ademir Jr., editor
deste blog, pretende entrar em contato com a Secretaria Municipal de Cultura para uma
possível apresentação do artista em Nanuque.
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