PRECOCIDADE: NANUQUE APARECE NO RANKING DO CIRCUITO NELORE DE QUALIDADE


Três em cada quatro animais abatidos nas 11 etapas do programa tinham até dois anos de idade

(Foto: ACNB)

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) celebrou os resultados do Circuito Nelore de Qualidade de 2018, da qual três em cada quatro animais abatidos tinham até dois anos de idade (0 a 2 dentes). De acordo com a entidade, esse indicador comprova que, cada vez mais, os animais Nelore ficam prontos para o abate mais cedo, com ganhos em qualidade de carne e rentabilidade para o produtor.

No total, 8.852 animais participaram do Circuito, que teve 11 etapas ao longo do ano. Entre os frigoríficos relacionados, aparece o Frisa, unidades de Nanuque e de Colatina/ES, ao lado de: JBS (Araguaína, TO; Naviraí, MS; Vilhena,RO; e Nova Andradina, MS), Marfrig (Tangará da Serra, MT; Bataguassu, MS; Mineiros, GO; e Nova Xavantina, MT).

Deste total, 6.769 cabeças (76,4%) tinham entre 0 e 2 dentes, ou seja, eram extremamente jovens. O peso e o acabamento de gordura dos animais também foram destaques: 6.224 animais (70,3% do total) pesaram entre 18 e 22 arrobas e 6.106 (68,9% do total) apresentaram cobertura de gordura mediana ou uniforme na carcaça.

“Em 2008, portanto 10 anos atrás, 26,6% dos animais avaliados tinham entre 0 e 2 dentes incisivos permanentes. Esse índice triplicou nesse período”, constata Nabih Amin El Aouar, presidente da ACNB.

“A juventude dos animais é um fator extremamente positivo, e que nos deixa muito satisfeitos. Afinal, se trata de um indicador de melhoria significativa na produção brasileira, comprovando que os neloristas investem em genética, nutrição, sanidade e gestão de qualidade”, ressalta Guilherme Alves, gerente de produto da ACNB responsável pela operação do Circuito Nelore de Qualidade.

“É importante lembrarmos que a impressionante precocidade constatada na maioria dos animais que participaram do Circuito Nelore de Qualidade 2018 é alcançada sem o uso de hormônios e antibióticos, com pouca ração, e graças à genética e pastagens de qualidade”, destaca André Bartocci, diretor da ACNB. (Fonte: portaldbo.com.br com dados e foto da ACNB)


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