Iniciativa do projeto é do vereador Sidnei do Frisa
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| A PROFª MARIA HELENA RAMOS (Foto - cortesia: Chica Oliveira) |
Perto de completar 70 anos de idade (dia 19 deste mês) e
nada menos que 50 de labuta na área de educação, a professora Maria Helena
Ramos será uma das agraciadas com o título de Cidadã Honorária do Município de
Nanuque. A iniciativa partiu do vereador Sidnei Pereira Silva, o Sidnei do
Frisa.
Natural de Teófilo Otoni, nascida no dia 19 de novembro
de 1948, filha de José Ramos e Maria Rodrigues Ramos, ela iniciou a carreira na
educação em 1969, quando ainda cursava o 3º ano do Magistério no Colégio Stella
Matutina. Naquele mesmo ano, foi convidada para assumir uma turma de 2º ano, na
época 2ª série, na Escola Estadual Vale do Mucuri, bairro Laticínios, que se
chamava Grupo Escolar Matilde Romano.
Para o autor, “Maria Helena pertence a uma geração de
professoras que faziam do ato de ensinar um sacerdócio, um ato de amor, de
carinho e de solidariedade humana. É merecedora do nosso reconhecimento e
homenagem”.
DIFICULDADES NO
INÍCIO DA CAMINHADA
Foi na escola Vale do Mucuri que ela permaneceu na ativa
até o ano de 1997, atuando com o ensino fundamental de 1º ao 5º ano. Relembrando
os primeiros anos de sala de aula, Maria Helena confessa: “No início da minha
jornada, foi um desafio, porque trabalhava de março a novembro, praticamente
sem receber. Nesse período eu contava a ajuda da minha família. Alguns
professores chegavam a desistir, pois outras profissões preenchiam suas
necessidades”.
A educadora não perdia o foco, nem o otimismo. “Eu sempre
acreditei que era preciso persistir, pois era vocacionada ao ofício.”
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| Sidnei: autor do documento |
Maria Helena também atuou no Colégio Santo Antônio com a
chamada 2ª série, hoje 3º ano, de 1882 a 2011. Paralelamente, trabalhou também
com Ensino Religioso nas escolas estaduais: Américo Machado, Antônio Batista da
Mota (Polivalente), Stalim Romano e Vale do Mucuri.
Com quase meio século de labuta, ainda continua exercendo
a profissão no Colégio Santo Antônio, ministrando aulas de Ensino Religioso do
6º ao 9º ano.
“AMO O QUE FAÇO”
Convicta, ela afirma: “Amo o que faço, porque Jesus nos
ensina que mestre é aquele que serve aos discípulos, ouve antes de falar, olha
nos olhos de quem necessita. A melhor metodologia de trabalhar na formação do
homem novo nos foi dada por Jesus Cristo. É Ele quem nos mostra que, sem amor,
não se ensina a caminhar na busca da verdade para que haja mais vida”.
A homenageada pelo Poder Legislativo também desempenhou
papel de catequista, iniciando um trabalho de evangelização com crianças no ano
de 1996, na matriz São José Operário. Foi coordenadora da catequese durante
vários anos. Participou da Legião de Maria, Apostolado da Oração e Liturgia.
Hoje, é Ministra Extraordinária da Comunhão. “Muito gratificante ser educadora
da fé”, ressalta.
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