Com o nome artístico Rholdiane, chegou a gravar um compacto simples nos anos 70
Seu nome é Emidio Netto e, na quarta-feira (24) que passou, completou 61 anos. Nasceu em Medeiros Neto/BA, mas foi em Nanuque onde ele despertou para a música, ainda criança, no final dos anos 60, dando sequência na juventude, até se mudar para Belo Horizonte no início dos anos 1980. Nos últimos anos, Emidio optou por um novo horizonte em sua vida artística e passou a compor e a gravar músicas no estilo gospel. Mora atualmente em Betim, região metropolitana de BH.
EM NANUQUE
Nos anos 70, Emidio chegou a gravar um compacto simples, produção independente, usando o nome artístico Rholdiane, com pouca repercussão no mercado fonográfico. “Foi uma coisa de vaidade pessoal, no embalo de um cara que estava saindo da adolescência, mas não posso esconder que foi um ato de coragem, determinação e ousadia. Alguns amigos elogiaram, mas não havia apelo comercial nenhum. Gravar um disco quase cinquenta anos atrás era tarefa difícil”, recorda-se.
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| Quando tocava nos grupos musicais de Nanuque nos anos 1970 (foto-arquivo) |
Em Nanuque, iniciou a carreira no extinto grupo Pop-Som, depois tocou no Sunset, bandas de grande sucesso na época, tendo à frente músicos como Barriguinha (pai do cantor Jerry McCartney), Nazinho, Zé Edison e outros. Quando decidiu migrar para BH, ganhou a vida tocando em grupos musicais e apresentações em barzinhos. Também morou no Rio alguns anos, sempre vivendo de música.
Cansado da pesada rotina no Rio de Janeiro, Emidio retornou à capital mineira. Constituiu família, tem seis filhos, entre eles uma que é cantora e compositora. “Antes de decidir pelo gênero gospel, gravei um CD de música pop, intitulado ‘Ausência’, mas não fiz divulgação. Parei e decidi procurar outro rumo, optando pelo gospel”.
Hoje, cruzando a faixa dos 60 anos, confessa: "Sinto-me um homem amadurecido, como também minha arte. Estou feliz e quero prosseguir na carreira de músico, baixista, compositor e cantor, levando a mensagem de Deus aos corações e mentes”, concluiu Emidio Netto
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