Na 35ª edição do evento, Nanuque confirma posição de “cidade
do rock do interior mineiro”
4 bandas confirmadas
Como acontece desde 1984, Nanuque transforma-se na “cidade
do rock do interior mineiro” com a festa anual do Dia Mundial do Rock,
confirmada para o próximo sábado, dia 14, na sede do Lions Clube Centro (bairro
Israel Pinheiro, perto da Lagoa dos Namorados).
Quatro bandas foram escaladas para a festa de 2018:
Projeto X, Descompromixados, Rota 418 e a atração principal, o grupo Pulse, de
Vitória/ES, que faz cover do Pink Floyd, uma das mais famosas bandas de rock
progressivo, formada na Inglaterra em 1965 e permaneceu na ativa até 1996. As
demais bandas têm repertórios que misturam rock clássico e pop-rock com
subgêneros como heavy metal, punk, grunge e outros.
Pulse |
Rota 418 |
Projeto X |
Descompromixados |
Serginho, atual organizador |
clique abaixo para ver o vídeo promocional
A PRIMEIRA EDIÇÃO
ACONTECEU FOI EM 1984
Mais de três décadas atrás, a festa aconteceu em
junho de 1984, na extinta casa noturna “Berro D´Água”, localizada no bairro
Nossa Senhora de Fátima (Reta). Na época, a data (13 de julho – Dia Mundial do
Rock) ainda não havia sido consagrada. Foi um evento pequeno, entre amigos, sem
maiores pretensões. Depois, aos poucos foi ganhando dimensão. Hoje, mesmo com
público pequeno, mas fiel, a festa atrai roqueiros de Nanuque, Serra dos
Aimorés, Carlos Chagas, Montanha, Mucurici, Pinheiros, Mucuri, Posto da Mata,
Itabatã, Nova Viçosa, Teixeira de Freitas, Lajedão e até de localidades mais
distantes.
Camisetas de edições anteriores |
A iniciativa de 34 anos atrás é atribuída ao professor
e redator jornalístico Ademir Jr. e ao designer Gilvan Fonseca, que estiveram
na linha de frente da organização do evento até 2015. Em 2016 e 17, Sergio
Magno e Hegley Amaral assumiram a responsabilidade. Este ano, Serginho assumiu
o comando por inteiro.
Wilson Kuíka, Gilvan, Mazolla e Ademir Jr. |
Sobre o evento, o prof. Ademir comentou: “Mesmo
sendo uma festa tradicional e que atrai pessoas de outras cidades, o Dia
Mundial do Rock sempre foi organizado graças à coragem, determinação e até ousadia
de quem gosta do rock’n’roll. A gente mesmo fazia a festa. O evento nunca deu
lucro, e nunca foi esse o objetivo. Sempre fizemos a festa porque gostávamos e
gostamos de rock e a ideia era só divertir, até porque os organizadores nunca atuaram
profissionalmente nessa área de promoção de evento. Todo mundo sempre teve suas
atividades profissionais dissociadas do rock’n’roll. Nosso compromisso é com o
Dia Mundial do Rock. Por vários anos, terminava a festa e a gente ficava
fazendo vaquinha com os amigos e pedindo colaboração para pagar aluguel do
local, sonorização, palco, bandas etc. Nos últimos anos, com a força de amigos
como o Sergio Magno, o Hegley e outros, conseguimos alguns patrocinadores e,
com a bilheteria, fechávamos o caixa. Mas nunca deixamos de pagar ninguém.
Nunca rolou calote na festa do rock”.
Anderson Sá Silva, Luiz Macário, Ademir, Hegley, Elsão e Serginho |
Para Gilvan, mais de 30 anos de promoção da festa
garantiu a Nanuque o rótulo de ‘Cidade do Rock’ do interior mineiro. “É uma das
poucas cidades do Brasil que promovem a festa no Dia Mundial do Rock. Até
cidades maiores, como Teófilo Otoni e Teixeira de Freitas, por exemplo, não têm
essa tradição que Nanuque tem. Acho que é uma honra pra gente que curte rock. A
cada ano o público aumenta, claro que de forma gradativa, mas tem sempre uma
cara nova no rock, além dos que são figurinhas carimbadas todo ano, desde os
anos 80”, lembra ele.
FESTA TRANQUILA
Outro ponto que merece destaque é a tranquilidade do
evento. Nunca houve ato de violência, brigas ou ocorrências mais graves ligadas
ao evento. Tudo tem acontecido em clima
de paz, amizade, diversão e confraternização de quem gosta de rock’n’roll. O
público vai desde sessentões, que curtem o rock mais clássico, até a moçada de
dezoito e vinte e poucos anos, que gosta do pop-rock. Vai ao avô ao neto.
Parabenizo aos organizadores pelo evento., e com certeza estarei prestigiando...
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