A mais nova estratégia de marketing de alguns partidos
políticos é mudar de nome. A finalidade é melhorar a imagem perante o eleitor e
se firmar para as eleições do ano que vem.
A direção nacional do PSDC (Partido
Social Democrata Cristão), da legenda 27, deu entrada o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se chamar “Democracia Cristã”. Em Nanuque, é a principal legenda no poder, que abriga o prefeito Roberto de
Jesus, o vice Benedito Souza Barreto e mais três vereadores (maioria na
Câmara). Aliás, Roberto filiou-se ao PSDC no dia 28 de janeiro de 2016. Antes, fora filiado ao PT e PDT.
Outra legenda na festa da mudança de nome é o PTdoB (Partido
Trabalhista do Brasil), que agora virou “Avante”. O partido não elegeu vereador
na eleição do ano passado, mas, em 2016, emplacou dois em Nanuque – Rivaldo Monteiro
da Silva, o Rivaldo do Detran, e Edvaldo Pereira Lima, o Kaburé. Na disputa do ano passado, o PTdoB não passou de 835
votos, distribuídos em 12 candidatos a vereador.
O PTN (Partido Trabalhista Nacional) transformou-se em
Podemos. E até o forte PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), do
presidente Temer, está predisposto a voltar a ser MDB.
PARTIDOS PODERÃO FICAR SEM VERBA PARTIDÁRIA
A proposta de emenda constitucional que trata do
funcionamento dos partidos pode deixar mais de uma dezena de legendas menores
sem o dinheiro do fundo partidário. O acesso vai depender do desempenho nas
urnas.
A proposta aprovada na Câmara veio do Senado. Os
deputados abrandaram um pouco as regras, o que vai exigir mais três votações:
uma na Câmara e duas no Senado, porque o texto foi modificado pelos deputados.
Para ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e
televisão, os partidos terão que conseguir, nas eleições de 2018, 1,5% dos
votos válidos distribuídos em pelo menos nove estados com um mínimo de 1% dos
votos válidos em cada um deles, ou eleger pelo menos um deputado em pelo menos
nove estados. Esse percentual vai aumentando até 2030, quando os partidos terão
que conseguir 3% dos votos válidos em pelo menos nove estados, com um mínimo de
2% em cada um deles, ou 15 deputados em pelo menos nove estados.
Os 14 partidos são: PCB, PCO, PEN, PHS, PMN, PPL, PRP,
PRTB, PSDC, PSL, PSTU, PTC, PT do B e PTN.
Já 18 partidos, os maiores, não teriam problemas com a
criação da cláusula de barreira. Todos conseguiram os votos válidos ou o número
mínimo de deputados eleitos.
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