GLEUSA: A NOVA PRESIDENTE |
Partido assinala 25 anos de
existência, presta homenagens especiais e antecipa apoio a Cristovam Buarque
para presidente em 2018
A NOVA EXECUTIVA DO PPS-NANUQUE |
O que já era esperado por
todos os membros do PPS de Nanuque aconteceu: a empresária Gleusa Ramos foi o
nome escolhido para dirigir o partido nos próximos três anos. A confirmação foi
o ponto alto do Congresso Municipal do Partido Popular Socialista, realizado no
sábado (19) na Câmara Municipal.
Ao lado de Gleusa na Comissão
Executiva está Laudilino Rodrigues, o Grilo, que cumpriu o mandato de
presidente até aqui, e agora ficará como vice. Poliane Moreira Lima assume a
função de secretária; Lucas Vieira Soares e Jean Serafim da Silva são os
responsáveis pela tesouraria e, como delegados ao Congresso Estadual do PPS foram
confirmados Laurisvaldo Trindade e o vereador Sidnei do Frisa.
O Congresso foi o principal
evento político de agosto em Nanuque. Estiveram presentes o chefe da
Representação Regional Minas Gerais do Ministério da Cultura (MinC), Aníbal
Macedo, que falou sobre políticas públicas na área cultural; o diretor da
Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), Zito Vieira;
familiares de Rosberi Seccadio, militante histórico do partido no estado (falecido
recentemente), vindos de Governador Valadares para receber homenagem especial
prestada.
ANÍBAL, REPRES. MINISTÉRIO DA CULTURA |
O presidente de honra do
partido, professor João Gonçalves dos Santos, o Tim, também recebeu uma comenda
de reconhecimento ao seu trabalho e dedicação em defesa dos ideais do PPS.
Ao final, o próprio Tim foi
quem antecipou o apoio do partido ao nome do senador Cristovam Buarque, do PPS
do Distrito Federal, para que seja candidato à Presidência da República nas
eleições do próximo ano.
DIRETÓRIO MUNICIPAL
DO PPS
- ANA GLEUSA ALVES MOREIRA RAMOS
- LAUDILINO RODRIGUES DE SOUZA
- POLIANE MOREIRA LIMA
- JEAN SERAFIM DA SILVA
- LUCAS VIEIRA SOARES
- TÂNIA RIBEIRO FERNANDES
- MARIA AMARAL DE OLIVEIRA
- LAURISVALDO MENDES TRINDADE
- SIDNEI PEREIRA SILVA
- JOÃO GONÇALVES DOS SANTOS
- LUCIANA MOREIRA GONÇALVES
- ÂNGELO AUGUSTO PEREIRA DA SILVA
- LÁDMA VIRGYNIA DOS SANTOS SOUZA
- MARCONDES LUIZ DE SOUZA
- JUCELINO FERNANDES COSTA
- MÁRIO SÉRGIO DA SILVA
- FABIANA FERREIRA SANTOS
- GLEIDO INÁCIO DOS SANTOS
- CLEDSON PEREIRA PORTUGAL
- JOSÉ CARLOS OLIVEIRA FIGUEIREDO
PPS: 95 ANOS DE HISTÓRIA, 25
ANOS COMO REFERENCIAL DE ÉTICA E RESPEITO DENTRO DO CENÁRIO POLÍTICO DE NANUQUE
Pode parecer que foi ontem, mas Nanuque e o Partido
Popular Socialista celebram uma convivência de 25 anos, uma espécie de “Bodas
de Prata” firmada entre uma legenda partidária e o povo de uma cidade.
Na verdade, o Partido Popular Socialista (PPS) está completando
95 anos de história em âmbito nacional, como um dos poucos partidos oriundos da
esquerda democrática que busca uma proposta viável para responder às angústias
de grande parte da sociedade brasileira diante de uma realidade global que se
torna, dia a dia, mais desesperadora e incerta.
O PPS foi
renovado e rebatizado em 1992, mas sua criação vem de 1922, registrado como
Partido Comunista Brasileiro (PCB), a
primeira legenda de esquerda existente no país, integrado a todos os movimentos
de luta pela democracia, pela liberdade, pela cidadania e pela justiça social.
Em Nanuque,
o PPS destaca-se por participar ativamente de todas as campanhas eleitorais do
final do século XX e nas primeiras duas décadas deste século XXI. Seja
apresentando candidatura própria ou fortalecendo coligações, o PPS jamais se
omitiu ou fraquejou diante do contexto local.
Na Câmara,
o partido sempre garantiu a sua representatividade, ontem e hoje. Nossos
vereadores sempre tiveram atuação consistente e responsável, como foram os que
defenderam mandatos em legislaturas passadas e como é o nosso atual vereador, o
nanuquense, trabalhador, guerreiro, Sidnei Pereira Silva, o Sidnei do Frisa,
vereador que foi o mais votado nas eleições do ano passado.
O PPS é um partido de posições firmes, inspirado na
herança humanista, libertária e solidária dos movimentos sociais e das lutas
dos trabalhadores em nosso país e no mundo. É um partido que não abre mão de
seus princípios históricos e de suas raízes.
Fazer política com ética, de
forma séria, transparente, honesta, democrática, lutando por justiça social:
esse deve ser o principal compromisso de um legítimo partido democrático de
esquerda com o eleitor brasileiro.
Cristovam: “Estou pronto para ser candidato”
Em entrevista à
imprensa no início do ano, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou estar
disposto a concorrer à Presidência da República nas eleições de 2018. “Até
toparia entrar na disputa. Eu tenho um discurso para fazer sobre o futuro do
Brasil, que já fiz quando candidato em 2006 e que hoje está mais aprimorado e
mais oportuno do que naquela época. Naquela época parecia muito estranho este
discurso educacionista, como muito tempo pareceu absurdo o discurso
abolicionista de Joaquim Nabuco. Foi preciso chegar o momento certo. Eu creio
que está chegando o momento certo”, disse o senador
Na opinião do
senador, as pessoas estão compreendendo que a solução para o desemprego passa
pela educação, como a baixa produtividade na economia se dá pela falta de
educação. Estou pronto para ser presidente”, afirmou. Abaixo sua entrevista
“Então eu estou
pronto pra ser candidato a presidente, mas ninguém escolhe ser candidato a
presidente, são as circunstancias. Eu costumo dizer que é como Padre querendo
ser Papa, só doido pensa assim. Você, no máximo, pensa em ser Bispo. Uns muito
ambiciosos falam em Cardeal. Mas Papa é o Espirito Santo que faz. Então ser
presidente é uma questão de destino, ser candidato já não é tão impossível, mas
depende muito do partido e das circunstancias
Quando eu entrei
no PPS foi com dois compromissos. 1 – Eu não seria obrigado a ser candidato a presidente
se o partido não quisesse, mas poderia ser. 2 – O partido não era obrigado a me
lançar candidato, nem mesmo a ter candidato, o que eu defendo. Eu acho que todo
partido devia ter candidato a presidente, a governador, a prefeito, todos,
deviam ser obrigados a ter. Mas não necessariamente eu.”
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