Detalhes como o fato de ser mineiro, ser filho do ex-deputado Aécio Cunha (que durante as décadas de 1970 e 80 foi o deputado federal majoritário de Nanuque), ser neto do presidente Tancredo Neves e com fama de “cara legal”, nem sempre garantiram a Aécio Neves, o Aecinho, boas performances eleitorais em Nanuque.
Nos últimos 20 anos, altos e baixos marcaram sua votação por aqui. Em 1994, por exemplo, sempre concorrendo pelo PSDB, Aécio não passou de 552 votos para deputado federal, um tímido 4º lugar. Na disputa seguinte, em 98, sua votação caiu para 439, correspondendo ao 7º lugar entre os federais mais votados.
Em 2002, decidiu deixar a Câmara dos Deputados e candidatou-se a governador. Foi aí o seu grande momento na avaliação dos nanuquenses: 13.3654 votos, correspondendo a 69,24% do total apurado, primeiro lugar, governador eleito. Em segundo lugar, Nilmário Miranda, do PT, com 4.200 votos (21,76%).
Nas eleições de 2006, Aécio foi reeleito governador, e em Nanuque ele ampliou a votação para 13.754 (69,35% do total apurado). O mesmo Nilmário continuou seu principal concorrente, recebendo 5.987 votos.
Governador por dois mandatos seguidos, não era possível ser reeleito mais uma vez, então Aécio resolveu ser candidato a senador em 2010. Nanuque novamente confiou e marcou 11.847 votos nas urnas. Naquela disputa, Itamar Franco (PPS) ficou em segundo aqui, com 9.126 votos, enquanto Fernando Pimentel (PT) , em terceiro, com 8.383 votos.
Finalmente, em 2014, na eleição presidencial, Aécio perdeu em Nanuque no primeiro e no segundo turnos para Dilma Rousseff (PT). No primeiro, Aécio recebeu 6.477 votos, contra 9.977 de Dilma; e no segundo turno, Dilma ampliou para 11.851 (57,85%), e Aécio chegou a 8.633 votos (42,15%). (Prof. Ademir Jr.)
Comentários
Postar um comentário